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15 de Outubro de 2013
O país tropical de Thais Ibanez
©Ibanez, Thais Gomes Silva/ AUTVIS, 2013
Cavalo Folclórico,2009
Música, dança, artesanato e tudo mais que possa fazer parte da cultura tupiniquim formam as bases para as pinturas de Thais Ibanez, filiada à AUTVIS.
As cores quentes de suas obras remetem ao clima tropical, ao calor humano e à alegria do povo brasileiro. Autodidata, a artista começou a exercitar seu talento aos 18 anos. Nascida em Diadema, na Grande São Paulo, Thais pode ser considerada representante da Arte Naïf ou arte primitiva moderna – caracterizada pela simplicidade dos traços.
Ela se inspira em Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Portinari – os dois últimos, filiados à AUTVIS. Aos 31 anos, Thais já expôs nos Estados Unidos a em países da Europa. A primeira obra que ilustra esta matéria chama-se “Cavalo Folclórico”. “A tela foi uma encomenda de um vinicultor, do sul da França, como presente de aniversário para sua filha. A paixão por cavalos da menina me serviu de inspiração”, diz Thais.
Em entrevista à AUTVIS, Thais Ibanez falou de seu processo criativo, de suas inspirações e, principalmente, do licenciamento de suas obras e do direito autoral.
AUTVIS - Entre as suas obras, você tem muitas referências em expressões populares. Como você se relaciona com essa temática?
Thais Ibanez - Meu trabalho é focado na valorização da cultura popular brasileira. Procuro representar nas minhas pinturas as mais intensas manifestações do meu povo, que são a música, a dança, o artesanato e tudo que faça parte do “Folclore Brasileiro”. Utilizo cores vivas que representam o clima tropical e o calor humano do nosso país, e faço delas uma fonte de alegria.
AUTVIS – Quais são os pontos altos da sua carreira?
Thais Ibanez - Uma questão importante na minha carreira foi ver a minha arte sair do plano das telas para ser inserida em outros tipos de suportes, como em coleção de moda feminina, capas para celular, entre outros.
AUTVIS – Você tem várias formas de uso da sua obra. Como surgiu essa ideia?
Thais Ibanez - A ideia de ver a minha arte em outros tipos de suportes surgiu da necessidade de propaga-la, atingir outros públicos, foi uma maneira de poder divulgar ainda mais o meu trabalho e torná-lo mais acessível. Ou seja, se uma pessoa não puder ter uma de minhas telas, talvez ela tenha a possibilidade de tê-la aplicada em outras peças, como cangas, capinhas para celular, roupas etc.
AUTVIS – Com essa diversidade de aplicação de suas obras, como você lida com o direito autoral?
Thais Ibanez - Acredito que é uma questão delicada. Hoje em dia vivemos em uma era digital. Tudo se publica na internet e, de uma certa maneira, foge do controle autoral. Por isso é importante a existência de organizações como a AUTVIS, que podem ajudar a carreira de artistas visuais de várias formas.
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Autor: Linhas Comunicação