Dorival Barreto, atualmente com 73 anos. Por variadas circunstâncias, não pude completar curso universitário em Artes Plásticas. Incentivado por arquitetos, na primeira metade dos anos 1980, decidi solicitar bolsa de estudos na França, onde consegui vaga na Sorbonne, mas não pude ir. A FAAP era muito cara. Assim, entrei no curso livre de pintura e desenho (“O Frequentador Ativo/82”), no Museu Lasar Segall, sob orientação de Helio Schonmann, nos anos 1980. Finalmente, Helio Schonmann escolheu Camilo Humberto Thomé e Sérgio Paupitz e a mim, para participar de uma mostra coletiva na Galeria de Arte do SESI, na Avenida Paulista, em São Paulo, em 1987. Mais tarde, participei de um Sorkshop de Leda Catunda e de Iran do Espírito Santo. No mesmo ano, fui aceito numa mostra individual no Centro Cultural Vergueiro, em São Paulo. Em 2008, participei de individual no Centro Cultural de Caraguatatuba, no estado de São Paulo. Acrescento nota crítica de Adriano Colangelo, diretor da Galeria de Arte do SESI: “Dorival Barreto enveredou para uma forma de Surrealismo/Expressionismo, muito interessante, no qual a influência de Marc Chagall, como ponto de partida, se insere na expressão solitária de figuras que se movimentam num espaço onírico aparentemente sereno, mas que esconde, em seu seio, uma tensão e uma solidão muito grande, de notável sensibilidade”.